A Unificação normalmente é um trabalho para o qual os médiuns são convocados por chamada especial, destinando-se a manipular forças de auxílio a desastres coletivos, guerras, ameaças de epidemias, etc., sendo as forças projetadas para evitar ou ajudar na recuperação de tristes quadros em qualquer lugar da Terra.
Atualmente, a Unificação vem sendo feita nos domingos, na regência da Lua cheia, uma vez por mês. Há confusão sobre Unificação e Anodização, mas, embora seja o mesmo ritual, a diferença está na manipulação das forças: na Unificação, realiza-se o trabalho durante o dia ou à noite, em benefício de algum acontecimento, sem a influência da Lua cheia; a Anodização é realizada na noite da Lua cheia, ou na sua regência (3 dias antes ou 3 dias após), em benefício dos médiuns que dela participarem.
Na Unificação são manipuladas poderosas forças emitidas pelo Astral Superior, e devemos ter a maior atenção e concentração na recepção dessas forças, fazendo-se sua manipulação na Cabala de Delfos e nos Quadrantes, que se somam às da Estrela Candente, fazendo com que inúmeros fenômenos se realizem com apenas um trabalho.
A Unificação tem um horário determinado: aos domingos, às 16 horas; e à noite, às 21 horas. A corte, com todas as componentes portando lanças, aguarda, logo após o 1º portão da Estrela Candente, agrupada, pela ninfa que será a representante de Pytia.
O Mestre Trino Triada Presidente, ou quem ele designar para o comando do trabalho, nomeia o Comandante da Estrela Candente, o Comandante da Unificação, os Comandantes dos sete Quadrantes das Princesas, e os Arcanos que serão recebidos na Cabala de Delfos. O Mestre Devas informa quais serão as falanges missionárias que farão sua emissão e canto.
Os mestres designados para os vários comandos se posicionam diante da Cabine, ficando à frente os Trinos Triada, Herdeiros, o Comandante da Estrela, o Comandante da Unificação, e se posicionam, lado a lado, os Comandantes dos Quadrantes, sendo, da direita para a esquerda, o do Quadrante de Jurema, de Janaína, de Iracema, de Jandaia, de Juremá, de Janara e de Iramar. A seguir, ficam enfileirados, pela ordem hierárquica, os Adjuntos. Os demais mestres e ninfas se organizam em filas, na base das rampas da direita e da esquerda da Cabine, para aguardarem o Coroamento
As Samaritanas ficam sentadas nos bancos que rodeiam a Cabine. A bandeja com o vinho e duas taças é colocada à frente da Cabine.
Mestres Lua, com suas Ninfas Sol, se acomodam no banco lateral, próximo à base da escada, para a preparação da presença de Pai Seta Branca.
O Trino Comandante, para iniciar o trabalho, faz uma harmonização e pede que a corte traga a Pitonisa. A corte conduz, então, a Pitonisa, com suas atacas cruzadas, colocadas pela Yuricy, até à cabeceira da escada, e as ninfas missionárias descem pelos degraus vermelhos, enquanto a Yuricy segue e conduz a Pitonisa até à Cabine de Comando, onde ela se posiciona ao lado do Trino Comandante, que pede à Yuricy que faça a chamada das forças. As falanges missionárias de Samaritanas, Nityamas, Gregas e Magos, que se posicionaram nos bancos laterais das escadas, se deslocam, e vão à frente da corte que está descendo as escadas: Dharman Oxinto, Muruaicy, Jaçanã e Yuricy Lua, Príncipes Maia e Yuricy Sol e param na cabeceira inferior da rampa, aguardando a Pitonisa e os demais Comandantes, Trinos e Arcanos que serão levados à Cabala.
Enquanto a Yuricy faz a captação das forças, os Mestres Lua se enfileiram na base da escada, tendo as suas Ninfas Sol conduzidas pelo Ajanã Coordenador, subindo a rampa e ficando no topo da escada Em seguida, os Ajanãs fazem o Coroamento e o primeiro par é conduzido à frente da Cabine, onde se anodiza, é servido do vinho, e entram na Cabine, e a ninfa pede a presença do Pai Seta Branca. Tão logo haja a incorporação, a Ninfa Sol sai da Cabine e a contorna, entrando pela lateral, para se posicionar atrás do Ajanã.
O Trino Comandante faz a emissão e o canto e, logo em seguida, todos emitem a prece de Simiromba.
Terminada a prece, o Comandante descruza as atacas da Pitonisa, e ela faz a sua preparação e a emissão, e ali aguarda o Coroamento.
Começa o Coroamento. O Comandante Triada desce pelos degraus azuis, e sobe pelos vermelhos, fazendo o Coroamento com sua ninfa. É seguido pelo mestre designado para acompanhar a Pitonisa e por um Príncipe Maia, que faz o Coroamento da Yuricy. Segue-se o Coroamento dos mestres comandantes e demais pares, colocando-se na fila atrás da corte, que já se posicionou para entrar na Cabala de Delfos. Ao chegar à corte, a Yuricy deixa o Príncipe Maia e se coloca ao lado da Pitonisa, e o mestre que conduzia a Pitonisa retoma seu lugar, solitário, atrás do Trino Comandante.
Terminado o Coroamento dos comandantes e Adjuntos, que irão acompanhar a corte até o interior da Cabala de Delfos, mestres e ninfas vão fazendo o Coroamento e se deslocando para a Estrela Candente e para os Quadrantes, onde tomam suas posições de acordo com os Mestres Coordenadores, após se anodizarem.
Enquanto é feito o Coroamento, o Mestre Devas faz a chamada para as emissões e cantos das falanges missionárias.
Na Cabala de Delfos, duas Muruaicy se posicionam no portão de entrada e duas no portão de saída. As missionárias entram, passando pelos lados da Cabala, e ficam três Dharman Oxinto – duas Sol e uma Lua –, ficando uma Sol no banco à frente do lugar da Pitonisa, e uma Lua e uma Sol diante do portão, para conduzirem os mestres e suas ninfas para receberem suas missões do Trino Comandante. As Yuricy Sol se colocam à direita, na parte interna da Cabala, e as Yuricy Lua na parte esquerda. Uma Samaritana Sol fica atrás do assento da Pitonisa. As demais componentes das falanges missionárias formam um grupo logo após a saída da Cabala, de onde sairão os mestres e ninfas designados para um comando, fazendo a corte para conduzi-los às suas posições.
Ao se aproximar da entrada da Cabala, mestre e ninfa trocam de posição, ficando o mestre à esquerda, e param no portão. As ninfas Dharman Oxinto vem recebê-los, a Sol conduz o mestre e a Lua conduz a ninfa, ficando o Trino no centro da Cabala. Em seguida, entram a Pitonisa e a Yuricy. O Trino descruza as atacas da Pitonisa e ela vai se sentar atrás da Dharman Oxinto Sol, que permanece de pé, e à frente da Samaritana Sol, que está sentada.
As Dharman Oxinto retornam ao portão e conduzem o mestre da Pitonisa, que é recebido pelo Trino. Começa, então a parte em que o Trino Comandante distribui o roteiro de cada um. Cada casal é recepcionado pelas Dharman Oxinto, sendo o mestre conduzido pela Sol e a ninfa pela Lua, até diante do Trino. Duas Yuricy Sol tomam suas posições, uma atrás do mestre e outra atrás da ninfa, entrando à frente das Dharman Oxinto, e se voltando para elas, ficando frente a frente, enquanto o Mestre cumprimenta o Trino ..........................................................................................................................(tumarã)
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