Caboclo Pena Branca ♥

INVOCAÇÃO AO CABOCLO PENA BRANCA  




           Salve Deus!                                                                                                 Neste momento sublime, sinto as essências e os bálsamos que o Caboclo Pena Branca me envia de sua poderosa aldeia, para a cura de minhas dores físicas e espirituais.
Sinto que Deus, ouvindo minhas súplicas, a mim envia o Caboclo Pena Branca, entidade de Luz, sabedoria e bondade, para me socorrer neste momento difícil.
Sinto agora que todo o meu corpo e o meu espírito começam a se livrar de todos os males, que a proteção se estende sobre mim e minha família, no clarão dessas flechas incandescentes que levam para o infinito todos os nossos males!
Estou me sentindo forte e amparado(a), em Cristo Jesus, por esta luminosa proteção da falange do Caboclo Pena Branca, com suas flechas flamejantes, suas lanças incandescentes e com seus escudos de proteção.
Salve Deus!                     

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CABOCLOS
Os CABOCLOS e as CABOCLAS são espíritos de grande poder desobsessivo, portadores de forças da raiz da Atlântida, que se apresentam na roupagem de índios e índias, aplicando forças nativas, fazendo sua manipulação com gestos vigorosos, dando pancadas no peito para ativar a circulação sangüínea através da elevação do batimento cardíaco, o que aumenta a emissão ectoplasmática, desintegrando as correntes negativas, trabalhando na limpeza das auras dos pacientes, descarregando partículas ou resíduos que possam ter escapado dos demais trabalhos, razão pela qual a passagem pelos Caboclos - a Linha de Passes - é a última etapa por onde passam os pacientes no Templo.
Para o Emplacamento só não é permitido o nome de Caboclo Sete Flechas.
Quando o Caboclo alcança uma consagração, torna-se um Cavaleiro de Oxosse.



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Pena Branca nasceu em aproximadamente 1425, na região central do Brasil, hoje, entre Brasília e Goiás, onde seu pai era o Cacique da tribo. Era o filho mais velho de seus pais e desde cedo se mostrou com um diferencial entre os outros índios da mesma tribo, era de uma extraordinária inteligência. Na época não havia o costume de fazer intercâmbios e trocas de alimentos entre tribos, apenas algumas tribos faziam isto, pois havia uma cultura de subsistência, mas o Cacique Pena Branca foi um dos primeiros a incentivar a melhora de condições das tribos, e por isso assumiu a tarefa de fazer intercâmbios com outras tribos, entre elas a Jê ou Tapuia e Nuaruaque ou Caríba.
Quando fazia uma de suas peregrinações ele conheceu na região do nordeste brasileiro (hoje Bahia), uma índia Tupinambá que viria a ser a sua mulher, chamava-se “Flor da Manhã” a qual foi sempre o seu apoio. Como Cacique Tupinambá, foi respeitado pela sua tribo de tupis, assim como por todas as outras tribos e principalmente a maior rival, os Caramurus, que após a chegada dos portugueses se uniram aos Tupinambás, nascendo então outra nação indígena, a nação Caramurú-Tupinambá, na qual Pena Branca passou a ser o Cacique Geral, apesar disso, continuou seu trabalho de itinerante por todo o Brasil na tentativa de fortalecer e unir a cultura indígena.
Certo dia Pena Branca estava em cima do Monte Pascoal no sul da Bahia, e foi o primeiro a avistar a chegada dos portugueses nas suas naus, com grandes cruzes vermelhas no leme. Esteve presente na primeira missa realizada no Brasil pelos Jesuítas, na figura de Frei Henrique de Coimbra. Desde então procurou ser o porta-voz entre índios e os portugueses, sendo precavido pela desconfiança das intenções daqueles homens brancos que ofereciam objetos, como espelhos e pentes, para agradá-los. Aprendeu rapidamente o português e a cultura cristã com os jesuítas.
Teve grande contato com os corsários franceses que conseguiram penetrar (sem o conhecimento dos portugueses) na costa brasileira – muito antes das grandes invasões de 1555 – aprendeu também a falar o francês. Os escambos, comércio de pau-brasil entre índios e portugueses, eram vistos com reservas por Pena Branca, pois ali começaram as épocas de escravidão indígena e a intenção de Pena Branca sempre foi a de progredir culturalmente com a chegada desses novos povos, aos quais ele chamava de amigos.
O Cacique Pena Branca faleceu no ano de 1529, com 104 anos de idade, deixando grande saudade a todos os índios do Brasil, sendo reconhecido na espiritualidade como servidor na assistência aos índios brasileiros, junto com outros grandes espíritos, como o Cacique Cobra Coral e Cacique Tupinambá. Apesar de não ter conhecido o Padre José de Anchieta em vida, já que este chegou ao Brasil em meados de 1554, Pena Branca foi um dos espíritos que ajudou este abnegado jesuíta no seu desligamento desencarnatório e por isso Padre José de Anchieta trabalha atualmente em conjunto com Mestre Pena Branca.

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