(Lindo texto extraido do acervo Tumarã) Entre
as muitas manias que a explosão do Esoterismo trouxe nesta década,
estão os espíritos elementais. Gnomos, duendes, fadas e silfos criaram
múltiplas formas e estão presentes em muitos lares, livros, revistas e
filmes, demonstrando o renovado interesse do Homem pelas forças naturais
e pela preservação da Terra.
Os elementais são entidades não-humanas,
com o corpo constituído pela própria energia magnética do elemento
natural que representam, que estão em fase evolutiva inicial, variando
de acordo com suas essências vitais, incumbidos de dirigir todos os
acontecimentos e reações nos três reinos da Natureza: o mineral, o
vegetal e o animal. Distribuem-se por vários grupos ou falanges,
subordinados a seus guias espirituais, e vão se dedicando ao
direcionamento das forças naturais e ao aproveitamento das forças
específicas de cada um daqueles três reinos.
O poder curativo das plantas e a
vibração positiva dos cristais são manifestações do cuidado desses
elementais, que têm como missão exatamente providenciar para que tudo
evolua dentro da Lei de Deus, a lei natural, para a harmonia da Terra em
consonância com o Universo.
Têm poderes de manipular os fluidos que
coordenam os fenômenos minerais, vegetais e animais porque estão
evolutivamente muito próximos destes e, por isso, são utilizados pela
Espiritualidade Maior para execução dos trabalhos fluídicos que regem os
três reinos da Natureza, por estarem em melhor sintonia vibratória com
eles, dos quais são seus agentes.
Embora, na nossa Doutrina, não haja uma
afirmação sobre o assunto, encontramos em Kardec (Livro dos Espíritos,
540) uma resposta à sua consulta sobre os elementais: “...Considera
essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas
e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa
transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia
geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras,
provendo às suas necessidades e sem suspeitarem que são instrumentos de
Deus. Pois bem, do mesmo modo, os espíritos mais atrasados oferecem
utilidade ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes de que
tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo do livre
arbítrio, atuam em certos fenômenos de que inconscientemente se
constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas
inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e
dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do
mundo moral. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza,
desde o átomo mais primitivo até o arcanjo, que também começou por ser
átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda
não pode apreender em seu conjunto!”
Apenas como ilustração, para que possamos entender a grande variedade de elementais que o Esoterismo divulga, compreendem:
-
ELEMENTAIS DA TERRA:
Gnomos – Baixinhos e
feiosos, mas inteligentes e pacíficos, procuram sempre o bem-estar dos
humanos através de ação nos chakras, atuando diretamente no equilíbrio
energético e psíquico, e protegem as minas, as nascentes e os tesouros
soterrados, para que estes só sejam revelados, no momento certo, àqueles
que foram autorizados a descobri-los.
Duendes – Entidades
brincalhonas, de múltiplas aparências, que gostam de trabalhar e ajudar,
atuando nos lares e atividades humanas, auxiliando as pessoas nas
dificuldades físicas e energéticas que tiverem que enfrentar.
Elfos – Entidades
alegres e que gostam de brincar, a tal ponto que, sem querer, chegam a
provocar acidentes e doenças, mas com intensa dedicação às funções da
Natureza, como, por exemplo, a disseminação do pólem plantas e a fixação
das sementes ao solo.
Fadas – Entidades
femininas, de aspecto jovem e formosas, com modos suaves ajudam na
proteção dos seres humanos, trabalhando para a realização de seus sonhos
e de seus desejos de nível elevado. Essa designação deriva de fata,
que, em latim, significa “deusa do destino”. Surgiram na Idade Média,
nas lendas persas e nos contos árabes, passando à Europa através da
Espanha. A figura típica das fadas é de origem celta, e, através da
literatura, tornaram-se célebres as fadas Urgela, Melusina, Viviana e
Morgana.
Hamadríades – É uma
ninfa que nasce e morre com a árvore que lhe foi confiada como missão,
onde mora, e de que cuida com todo o amor e seriedade.
ELEMENTAIS DA ÁGUA:
Ondinas, que incluem:
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Sereias – Belas entidades que vivem nas águas, metade peixe e metade mulher, emitindo sons suaves e maravilhosos, que encantam e atraem os homens, que se afogam no mar e nos grandes rios.
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Ninfas – Entidades belas e puras que atuam nos lagos e nos bosques, nos pântanos e nos brejos, protegendo os animais e as plantas.
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Bebês d’água – Pequeninos seres brilhantes que manipulam energias nas gotas de água, em benefício das plantas e animais, especialmente no sereno, nos pingos das chuvas e nas vaporizações das quedas de água.
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ELEMENTAIS DO FOGO:
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Salamandras - Entidades que assumem várias formas, com cores e dimensões variadas, trabalhando a energia ígnea para purificação e transmutação de substâncias minerais e formação de solos.
Silfos – Entidades de
grande poder, com variadas formas e dimensões, agindo com a energia do
ar através dos ventos para o equilíbrio dos reinos animal e vegetal,
como, por exemplo, a desimpregnação de cargas negativas do corpo das
aves e a proteção do ar respirado pelos seres aeróbicos.
Em todos os povos do planeta, incluindo
nossos índios, existe a consciência e o culto dos elementais e o grande
poder que resulta na harmonia do Homem com as forças da Terra, utilizado
no Xamanismo (*).
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