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“Jesus! Eu mergulho fundo no abismo do oceano em forma de espaço para obter pérolas perfeitas para enfeitar aqueles que passaram o tempo de brincar. Então, sabendo que um olhar lá do Céu azul me internara em silêncio, quando eu abandonar o leme sei que é chegada a hora e alguém me substituirá em meu posto, e o que resta fazer destas pérolas será feito instantaneamente.
Como é perfeita esta luta! Então, não sairei mais, de porto em porto, neste barco estragado pelos temporais.
E agora anseio por morrer dentro do que não morre!
Eu modularei, a meu ver, as minhas notas
no eterno... nas pracinhas... nos albergues... onde for meu! Soluçarei
ao revelar o meu último segredo. Mais uma vez depositarei meu som
silencioso aos pés dos que me levam de porta em porta, fazendo eu me
encontrar comigo.
Todas as lições que aprendi! Eles me
mostraram os caminhos secretos e puseram diante de meus olhos infinitas
estrelas... Eles me guiam durante o dia inteiro pelos mistérios dos
carmas nos prazeres e na dor. E, por fim, me envolveram nos caminhos da
Doutrina e me fizeram Mãe, em Cristo Jesus, do Doutrinador e me
ensinaram o canto imortal e me fizeram amor!...
Como a nuvem chuvosa do inverno, que se
arqueia toda sob seu aguaceiro, deixe, Jesus, que todo o meu espírito se
incline de porta em porta, numa única saudação: o Doutrinador!” (18.5.78)
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