A Cruz do Caminho




  • A Cruz do Caminho representa a missão de Pytia quando partiu de Delfos para Esparta para libertar um casal de Reis subordinados aos Reis de Esparta, que seriam executados por não terem filhos e assim dar lugar a outra dinastia.
  • Pytia partiu em socorro daquele jovem casal, enfrentando o povo, que não aceitava o Deus Apolo.
  • Pelos seus fenômenos atribuídos, lhe foram colocadas atacas e em seguida desafiada pelos Reis que lhe exigiram um fenômeno, demonstrando as suas forças.
  • Pytia fez os tambores rufarem, sem que ninguém lhes tocassem. Os Reis concederam clemência aos condenados, e os mesmos partiram para um Castelo solitário, e se dedicaram à cura daqueles que aflitos lhe procuravam.
  • Para a identificação do Castelo, foi fincada uma Cruz como identificação. Daí o nome Cruz do Caminho.
  • A Cruz do Caminho é um trabalho altamente iniciático, com poderosos cruzamentos de forças curadoras e é realizado na presença de Mãe Yemanjá, Ministros, Médicos de Cura, Sereias e Magos..............................................................................................................................................
Conta Tia Neiva: "Quando a Rainha Exilada, saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por interferência de Pytia, como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo, acompanhada por seu marido, o Cavaleiro Reino Central. Ali, se dedicou à cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho!
E, para ajudá-la, veio do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus.
Em Delfos, Pytia organizou as primeiras falanges missionárias - Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs -, e providenciou para que, na Cruz do Caminho, começassem as Iniciações Dharman Oxinto, que significa A CAMINHO DE DEUS, entregues às sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de Missionárias Dharman Oxinto.
Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos Ramsés e do Povo das Águas, as Dharman Oxinto têm lugar de honra e guarda a Mãe Yemanjá.
Segundo Tia Neiva, a Cruz do Caminho constitui-se no princípio de todos os Sandays, numa revelação do amor incondicional que permite a manipulação de tradicionais espíritos de uma velha dinastia. É algo maravilhoso e sublime, que faz com que daquele Castelo sejam, a cada dia, emitidas mais energia e mais luz! Ele se constitui numa verdadeira estufa de cura. Emite uma potente força giradora, fazendo subir a energia vital e descer a energia extraetérica, com predominância da Lua, mas com a participação do Sol, que chega ao plexo de quem estiver ali trabalhando, fazendo com que o médium possa captar heranças transcendentais. Pela força giradora a energia é emanada pelas vibrações para aqueles que precisam de ajuda, nos lares, nos hospitais, nos asilos, nos presídios e, enfim, onde estiver havendo a necessidade de uma força desobsessiva.
O Cavaleiro Reino Central, que é o senhor da amacê da Estrela Candente, estruturava a Cruz do Caminho, onde era grande o número de guerreiros e cidadãos comuns, e todos eram espiritualizados e tratados por aquela ciência oculta que ele e sua querida esposa Lady manipulavam, buscando forças em diversos lugares, tais como no Egito e em Delfos, através de elipses e outros portais de forças.
O Cavaleiro Reino Central se tornou um Grande Iniciado, com imensos poderes.
Um dia, o casal recebeu a informação de que iriam ter uma nova fase, com a chegada, num futuro próximo, de um jovem par, que iria alterar as coisas na Cruz do Caminho.
Numa região próxima, uma tropa mercenária estava acampada, sob o comando do Cavaleiro da Lança Vermelha, perto de um reino onde havia uma linda princesa. Ao se encontrarem, o Cavaleiro da Lança Vermelha sentiu que a princesa era sua alma gêmea, e surgiu uma grande paixão entre eles. O rei não concordou com aquele romance, e prendeu a filha no castelo. Fez atacas de ouro e as colocou nos pulsos da princesa, e aquelas atacas eram um pouco diferentes da que são usadas hoje, nesse trabalho, porque possuíam uma extensão que mantinha a princesa permanentemente atada a uma aia ou, para dormir, atada aos pés da cama.
Angustiado e sentido pelo que faziam com sua amada, o Cavaleiro da Lança Vermelha passou o comando de sua tropa para um capitão de sua confiança, e penetrou no castelo, raptando a princesa, e foram se refugiar na Cruz do Caminho, onde foram recebidos com amor e ternura pelo Cavaleiro Reino Central e sua amada Lady, que sabiam ser a princesa sua filha espiritual.
Não havia como liberar as atacas da princesa, exceto a extensão, que foi cortada. Mas, mesmo com as atacas, a princesa e o Cavaleiro da Lança Vermelha se dedicaram aos trabalhos da Cruz do Caminho, com amor e ternura, conseguindo grandes realizações.
Até que, um dia, chegou um componente da tropa do Cavaleiro da Lança Vermelha, pedindo que ele fosse o mais rápido possível socorrer seus companheiros de luta, que estavam passando por grandes necessidades com a falta do comandante. O Cavaleiro da Lança Vermelha partiu rapidamente, mas havia sido uma emboscada preparada pelo rei, pai de sua amada, que com seus guardas o capturou e o executou.
Mas não chegou qualquer notícia ao Canal Vermelho, onde a princesa estava preocupada com o tempo que já se passava sem qualquer notícia de seu amado. A Espiritualidade bloqueou a verdade, porque, se ela soubesse da morte do Cavaleiro da Lança Vermelha, as suas vibrações o teriam mantido junto a ela. E isso não era do que ele precisava, pois tinha que evoluir em outros planos, portador de imensa força desobsessiva e espírito conquistador, o que o impediam de ficar na Cruz do Caminho.
E foi o tempo passando, a princesa sempre na dúvida se ele voltaria... O que acontecera? Estava combatendo e se esquecera dela? E continuava seu trabalho, com toda energia e amor, até que, muito mais tarde, chegou o dia em que o Cavaleiro da Lança Vermelha, no plano espiritual, veio recebê-la aqui, e ela partiu, feliz e sem atacas, para a união final e definitiva com seu amor!.."(tumarã).
.......................................................................................................................................................................................................................

 LEI DA CRUZ DO CAMINHO – A Cruz do Caminho é um trabalho altamente iniciático, exigindo um perfeito ritual. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: 14 mestres Sol ou ninfas Sol; 14 mestres Lua ou ninfas Lua; 1 mestre Sol Comandante (ADJUNTO); 2 Yuricis; 2 Muruaicys (Falange da 1ª Mestra Lua); 2 Yaytyana (Falange Dharman Oxinto); e 2 Jaçanãs. Em qualquer dificuldade, o trabalho poderá ser feito com somente uma ninfa de cada falange: Yuricy, Muruaicy e Jaçanã. INDUMENTÁRIAS: 1) Os mestres e ninfas deverão estar vestidos com suas morsas; 2) Os mestres e ninfas que forem fazer as invocações, como também a ninfa que for incorporar Mãe Yemanjá, deverão estar de indumentária, inclusive as ninfas terão o rosto coberto por um véu roxo, muito fino. DISTRIBUIÇÃO DOS MESTRES:  1) 7 mestres Sol seguram as mãos de 7 mestres Lua, sendo que os mestres Sol se posicionam de um lado e os mestres Lua do outro lado; 2) 1 mestre Sol e 1 mestre Lua se sentam ao pé da SETA. Nesta Seta deverá ser colocado um paciente. Lugar este reservado para pacientes que sofram de enfermidades, que tenham dificuldade de se sentarem. Porém, este paciente fica guarnecido por 1 mestre Sol e 1 mestre Lua e, caso haja necessidade, o mestre Lua poderá incorporar a sua Entidade de Cura; 3) Do outro lado, se posicionam 1 mestre Sol e 1 mestra ninfa Lua; 4) A ninfa Lua que for receber Mãe Yemanjá fica no Oráculo de Pai Seta Branca até que tudo esteja organizado na Cruz do Caminho, inclusive os pacientes acomodados. RITUAL: 1) O Adjunto Comandante toca a campainha, ordenando ao cortejo composto de Samaritanas, Nityamas e Magos, para que tragam a ninfa Lua que for incorporar Mãe Yemanjá. Esta ninfa deverá ter o rosto coberto. O cortejo deverá ser conduzido por um mestre Adjunto ARIANO. A ninfa para incorporar Mãe Yemanjá poderá ser das seguintes falanges: Muruaicy, Yaytyana e Jaçanã; 2) O Comandante recebe o aparelho de Mãe Yemanjá, acompanhando-a até o seu Trono; 3) Em seguida, começa o seu Canto: Salve Deus! Ó, Simiromba, meu Pai! Na força do meu Terceiro Sétimo, venho oferecer a energia magnética para a cura desobsessiva destes irmãos sentados à minha frente. Ó, Jesus! Sinto a grandeza do Espírito da Verdade, sinto que o poder da força absoluta, que vem de Deus Pai Todo Poderoso, vibra em nosso favor. Ministro .....! Este é o nosso momento preciso de formarmos o nosso mantra desobsessivo. Sinto que os poderes, silenciosamente, estão chegando. Somente Tua grandeza poderá distribuir toda a Luz desta manifestação! Concede-me, Jesus, esta graça necessária a estes irmãos sentados à minha frente! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito.  Neste instante, convido os mestres a cruzarem suas morsas para que a corrente magnética animal encontre a base inicial deste poder iniciático. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Deus Pai Todo Poderoso! Então, uma forte corrente magnética, ou seja, o Povo de Cachoeira e as Sereias de Yemanjá se manifestam nos mestres Lua. OBSERVAÇÕES: Toca-se a campainha depois de 3 minutos de corrente. O Comandante agradece a presença do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá. Silenciosamente, as Yuricis convidam o povo para tomar sal, perfume e a bênção de Mãe Yemanjá. A bênção é, apenas, uma reverência, abrindo os braços  em frente à Entidade. Enquanto tiver paciente no recinto da Cruz do Caminho, uma Yuricy forma o Canto do 3º Sétimo. Vai fazendo seguidamente o Sétimo, até a saída do último paciente. Depois que todos os pacientes se forem, os mestres agradecem a Mãe Yemanjá e a sessão fica no ar, isto é, não se fecha um trabalho destes, somente se agradece. As falanges serão escaladas para o trabalho, porém, podem se substituírem entre si. Salve Deus! Esta é a Lei da Sessão da Cruz do Caminho.” (Tia Neiva, s/d)

Nenhum comentário:

Postar um comentário